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18 janeiro 2024

Nove Futuros Desafios e Tendências em Cibersegurança

Olá, meus Tripulantes Cibernéticos. Sejam muito bem-vindos a mais uma jornada pelo ciberespaço deste Comandante. Neste vídeo, abordamos os desafios e as tendências futuras em cibersegurança. A evolução da tecnologia trouxe consigo a crescente complexidade das ameaças digitais, colocando a cibersegurança no centro das preocupações. À medida que a tecnologia digital avança, somos desafiados a enfrentar um mundo cada vez mais complexo e imprevisível. Os ataques cibernéticos se tornam cada vez mais sofisticados e as regulamentações globais estão em constante mudança.

Olhando para um futuro próximo, é crucial entendermos os desafios e as inovações que moldarão a cibersegurança nos próximos anos. Uma pesquisa do Cybersecurity Almanac revela que, se o cibercrime fosse medido como um país, seria a terceira maior economia do mundo, depois dos EUA e da China. Nesse contexto dinâmico e desafiador, exploraremos nove tendências emergentes que moldarão o futuro da segurança cibernética das entidades e nações:

1. Escassez de profissionais de cibersegurança;
2. Inteligência Artificial e Machine Learning no Ataque e na Defesa Cibernética;
3. Crescimento das Ameaças Cibernéticas e do Cibercrime como Serviço (CaaS);
4. Internet das Coisas (IoT) e a Expansão das Superfícies de Ataque;
5. Confiança Zero e autenticação multifator como regra;
6. Blockchain e Segurança Cibernética;
7. Proteção de Dados e Privacidade;
8. Segurança e resiliência cibernética como estratégia de negócio; e
9. Ataques cibernéticos patrocinados pelo Estado.

Enfrentar esses desafios requer uma abordagem multifacetada, combinando inovação tecnológica com estratégias de conscientização, regulamentações sólidas e colaboração entre os setores público e privado, algo fundamental para fortalecer a resposta a incidentes cibernéticos. Compartilhar informações e boas práticas pode ser a chave para mitigar o impacto de ataques sofisticados.

Por fim, ao nos adaptarmos a esse cenário em constante mutação, podemos fortalecer nossa postura contra ameaças digitais emergentes, garantindo a segurança, a proteção e a resiliência dos dados em um ambiente digital global cada vez mais complexo.

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15 janeiro 2024

Nove Desafios e Futuras Tendências em Cibersegurança

Olá, meus Tripulantes Cibernéticos. Sejam muito bem-vindos a mais uma jornada pelo ciberespaço deste Comandante. Hoje, iremos comentar sobre os nove principais desafios e as tendências futuras em cibersegurança. 

Introdução

A evolução da tecnologia trouxe consigo a crescente complexidade das ameaças digitais, colocando a cibersegurança no centro das preocupações. À medida que a tecnologia avança, somos desafiados a enfrentar um mundo cada vez mais complexo e imprevisível no campo da cibersegurança. Os ataques cibernéticos se tornam cada vez mais sofisticados e as regulamentações globais estão em constante mudança. 

À medida que novas tecnologias emergem, desafios inéditos surgem no horizonte da proteção de dados e sistemas. Olhando para um futuro próximo, é crucial entendermos os desafios e as inovações que moldarão a cibersegurança nos próximos anos. Uma pesquisa do Cybersecurity Almanac, de 2022, revela que, se o cibercrime fosse medido como um país, seria a terceira maior economia do mundo, depois dos EUA e da China. Nesse contexto dinâmico e desafiador, exploraremos as nove tendências emergentes que moldarão o futuro da cibersegurança.

1. Escassez de profissionais de cibersegurança 

A escassez de profissionais qualificados em cibersegurança é um desafio persistente. Há uma lacuna enorme e crescente entre vagas e talentos disponíveis. A demanda por especialistas supera significativamente a oferta, destacando a necessidade de investimento em treinamento e formação. 54% dos profissionais de segurança cibernética acreditam que o impacto da escassez de competências na sua organização piorou nos últimos anos, segundo relatório da Enterprise Strategy Group. Aumentos salariais contínuos para aqueles que possuem a experiência necessária e maiores investimentos em programas de formação, desenvolvimento e melhoria de competências serão algumas apostas das empresas para lidar com essa escassez de profissionais da área.

2. Inteligência Artificial e Machine Learning no Ataque e na Defesa Cibernética

Atualmente, a Inteligência Artificial é indispensável para fortalecer a segurança cibernética em qualquer ambiente digital. Embora benéfica, tem sido explorada por hackers em ataques complexos, que incorporam IA, Machine Learning e outras tecnologias avançadas. Iremos presenciar ataques cada vez mais sofisticados e inteligentes, alimentados por Inteligência Artificial. 81% das pessoas estão preocupadas com os riscos de segurança apresentados pelo chatbot de IA generativa ChatGPT, da OpenAI, enquanto só 7% acham que ele melhorará a segurança na Internet, segundo uma pesquisa da Malwarebytes. Portanto, a estratégia mais eficaz para combater ciberataques é fortalecer as defesas com a mesma tecnologia empregada pelos hackers.

3. Crescimento das Ameaças Cibernéticas e do Cibercrime como Serviço (CaaS)

O crescimento exponencial das ameaças cibernéticas é um grande desafio. Até 2024, 75% dos CEOs serão pessoalmente responsáveis por incidentes de segurança, segundo relatório do Gartner. Ataques como ransomware, phishing e violações de dados tornaram-se cada vez mais sofisticados, visando desde usuários individuais até grandes corporações e infraestruturas críticas nacionais. Ataques de phishing continuarão sendo um desafio gigante para as empresas. O phishing é uma forma comum de crime cibernético em que os criminosos buscam obter informações sensíveis, como senhas, dados bancários ou outras informações pessoais, fingindo ser uma organização legítima. Lidar com essa situação dependerá em grande medida da conscientização de toda a organização, embora a implementação de IA e a adoção de modelos de confiança zero também desempenhem um papel cada vez mais importante.

Vale destacar que o Cibercrime como Serviço (CaaS) está se tornando predominante e esta tendência continuará nos próximos anos, permitindo que indivíduos sem conhecimentos técnicos realizem ataques cibernéticos usando kits e serviços disponíveis na dark web, ampliando o espectro das ameaças digitais.

4. Internet das Coisas (IoT) e a Expansão das Superfícies de Ataque

A proliferação de dispositivos IoT expandiu as superfícies de ataque, tornando redes domésticas e corporativas mais vulneráveis. Esses dispositivos muitas vezes carecem de segurança robusta, tornando-se alvos fáceis para invasores. 

5. Confiança Zero e autenticação multifator como regras

O conceito de confiança zero (zero trust) ganhou uma força significativa nos últimos anos. A abordagem de confiança zero afirma que é tudo uma questão de não confiar em nenhuma entidade dentro ou fora da rede. Ou seja, cada usuário é tratado como uma ameaça potencial, independentemente de sua localização. Até 2026, 10% das grandes organizações terão um programa de Zero Trust maduro e mensurável, segundo relatório do Gartner. Em 2024, esse modelo de segurança zero trust continuará sendo prioridade para proteger as empresas de ameaças internas, violações externas e movimentos laterais dentro da rede.

Além disto, em um futuro próximo, veremos cada vez menos o uso de apenas senhas para autenticação. A autenticação multifator será imprescindível para proteger contas e dados, adicionando uma camada extra de segurança ao exigir que todos os usuários forneçam informações que vão além de uma simples senha. Além disso, as organizações podem configurar um sistema de autenticação multifator para enviar alertas sempre que houver a detecção de atividades suspeitas de login. Isso ajuda as empresas a responder mais rapidamente a ataques cibernéticos, minimizando os prejuízos.

6. Blockchain e Segurança Cibernética

O blockchain, conhecido por sua natureza descentralizada e imutável, será cada vez mais explorado para reforçar a segurança cibernética. Suas características de registro e validação podem ser aplicadas em autenticação, garantindo a integridade dos dados nos próximos anos.

7. Proteção de Dados e Privacidade

A proteção de dados e a privacidade tornaram-se uma preocupação global, sendo esta uma tendência que deve se acentuar nos próximos anos. Regulamentações como GDPR e LGPD destacam a importância de se proteger informações pessoais, exigindo práticas mais transparentes e seguras por parte das organizações, prevendo pesadas sanções a quem não atender as regulamentações.

8. Segurança e resiliência cibernética como estratégia de negócio

A cibersegurança será uma prioridade estratégica e não ficará mais isolada no departamento de TI. Segundo um relatório do Gartner, 40% dos conselhos de administração das empresas terão um comitê de segurança cibernética dedicado até 2025. A pesquisa também previu que 70% dos conselhos incluirão pelo menos um membro com experiência na área até 2026. Essa inclusão possibilitará ir além da defesa reativa, criando estratégias mais eficazes contra ameaças.

Resiliência cibernética é diferente de segurança cibernética. Distinguir os dois termos será cada vez mais crucial para a estratégia de negócio nos próximos anos. Segundo previsão da Forbes, apesar do foco da segurança cibernética estar na prevenção de ataques, o crescente valor atribuído à resiliência por muitas organizações reflete a dura realidade de que, mesmo com a melhor segurança, não se pode garantir uma proteção 100%. Assim sendo, as medidas de resiliência são concebidas para assegurar a continuidade das operações mesmo após uma violação bem-sucedida. Desenvolver a capacidade de recuperação ágil e, simultaneamente, minimizar a perda de dados e o tempo de inatividade permanecerá como uma prioridade estratégica para os próximos anos. 

9. Ataques cibernéticos patrocinados pelo Estado

Os ataques cibernéticos não são feitos apenas por hackers desonestos. Podemos antecipar para os próximos anos um aumento significativo nos ataques cibernéticos e na espionagem patrocinados pelo Estado. A guerra na Ucrânia e em Israel, por exemplo, nos mostrou que as operações militares caminharão de mãos dadas com operações de guerra cibernética. Uma ameaça que deverá ser mais comum serão os ataques realizados por Estados. Com o avanço das guerras, muitos Estados vão lançar ataques cibernéticos contra seus inimigos, e a infraestrutura crítica, envolvendo sistemas tais como de energia, comunicações, água e transporte, é frequentemente considerada um alvo. Comprometer esses sistemas pode causar impactos significativos em um país. Portanto, os países precisarão fortalecer suas defesas de cibersegurança e cooperar em iniciativas internacionais. Abordamos este tema em um vídeo, contendo nossa análise do filme: "O Mundo Depois de Nós", que atingiu a lista TOP 10 da Netflix.

Conclusões

As tendências de cibersegurança para os próximos anos trazem desafios crescentes, como a escassez de profissionais qualificados e o aumento de ataques sofisticados impulsionados por IA. A evolução para uma abordagem de confiança zero, a ênfase na autenticação multifator e a distinção entre resiliência e segurança cibernética são essenciais. A cibersegurança torna-se cada vez mais uma prioridade estratégica nas empresas, exigindo colaboração global para enfrentar ameaças, especialmente aquelas patrocinadas pelo Estado. A preservação da integridade digital requer inovação, educação e uma abordagem proativa para garantir a segurança em um mundo digital interconectado.

À medida que a tecnologia avança, o cenário de cibersegurança continuará a evoluir. Enfrentar esses desafios requer uma abordagem multifacetada, combinando inovação tecnológica com estratégias de conscientização, regulamentações sólidas e colaboração entre os setores público e privado. A colaboração entre setores público e privado é fundamental para fortalecer a resposta a incidentes cibernéticos. Compartilhar informações e boas práticas pode ser a chave para mitigar o impacto de ataques sofisticados.

Por fim, ao nos adaptarmos a esse cenário em constante mutação, podemos fortalecer nossa postura contra ameaças digitais emergentes, garantindo a segurança, a proteção e a resiliência dos dados em um ambiente digital cada vez mais complexo.

Espero ter contribuído. Desejo a todos uma ótima semana!

Paulo Pagliusi, Ph.D.
Comandante Cibernético

12 janeiro 2024

O Mundo Depois de Nós: uma Análise do Comandante Cibernético


Olá, meus Tripulantes Cibernéticos. Sejam muito bem-vindos a mais uma jornada pelo ciberespaço deste Comandante.

Hoje iremos comentar sobre um recente filme que chegou à lista dos TOP 10 do Netflix: “O Mundo Depois de Nós”, com Julia Roberts e Ethan Hawke.

Nele, as férias de uma família numa casa luxuosa sofrem uma reviravolta, quando um ciberataque apocalíptico afeta todos os dispositivos e duas pessoas estranhas batem à porta.

Vale a reflexão sobre o impacto de uma guerra cibernética na sociedade e como os acontecimentos do filme se dariam na vida real.

Qual a possibilidade de um ataque digital em massa acontecer? Quais ataques cibernéticos poderiam, de fato, desestabilizar a vida em sociedade e parar uma nação inteira?

Celulares sem sinal, Internet que não funciona, bloqueio de canal de TV e GPS com defeito podem acontecer na realidade em determinados momentos.

Mas aviões caírem, carros autônomos se desgovernarem e navios atracarem a toda velocidade em praias pela incapacidade de comunicação e erros no funcionamento de software não são episódios do nosso dia a dia.

É desta forma que o filme nos mostra como estamos dependentes da tecnologia e o que poderia acontecer à vida humana caso todos os apetrechos digitais (e até veículos e satélites) fossem afetados por um ataque hacker global à nossa infraestrutura crítica, que desmontasse tudo aquilo considerado normal em nossa rotina.

O filme nos mostra que uma guerra digital pode ser uma nova forma de desestabilizar uma nação remotamente, afetando suas telecomunicações, Internet, sistemas de geolocalização, financeiros e de defesa, além de energia, água e transporte aéreo, terrestre e marítimo.

Nessa linha, a fim de se prevenir quanto a cenários como este, vale destacar que o Brasil realiza anualmente o Exercício Guardião Cibernético (EGC), o maior exercício cibernético do Hemisfério Sul. Sendo que representei formalmente a Marinha do Brasil, como Pesquisador Sênior do Laboratório de Simulações e Cenários, da Escola de Guerra Naval, no EGC 5.0, organizado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), na Escola Superior de Defesa, em Brasília, de 2 a 6 de outubro de 2023.

O exercício contou com 1.100 participantes de 150 órgãos públicos, agências reguladoras e grandes empresas da infraestrutura crítica nacional, pertencentes às áreas prioritárias de energia elétrica, petróleo, gás natural e biocombustíveis, finanças, comunicações, transporte, águas e saneamento, transportes aéreo, aquaviário e terrestre.

Voltando ao filme, um ataque cibernético em massa teria a capacidade de afetar mais os países avançados, pela maior dependência deles de tecnologia e maior superfície digital de ataque que possuem.

Mas o cenário que o filme retrata exigiria uma quantidade de ataques muito grande e coordenada, em todas as formas de comunicação e de orientação de um país, algo altamente improvável de ocorrer hoje.

Pois exigiria do atacante enorme capacidade de execução, coordenação e controle sobre muitos sistemas, ao mesmo tempo.

Na teoria, porém, qualquer sistema pode ser invadido e manipulado, caso esteja online, conectado, seja alcançável, rastreável, pois sempre pode haver alguma brecha. E, por meio desta, é provável que qualquer dispositivo conectado seja hackeado.

 Entendo que o assunto, pela sua importância, poderia ter sido mais bem explorado e o roteiro do filme ter um ritmo um pouco mais acelerado.

Apesar disto, a questão principal é a reflexão que o filme gera e, nisto ele atinge seu propósito. Na visão do filme, a catástrofe é a própria humanidade. Na primeira fase do programa, a meta seria isolar uma nação, desabilitando suas comunicações e transportes, para deixar o país alvo todo mudo e paralisado.

Em seguida, ocorreria o “caos sincronizado”, disseminando desinformação e ataques falsos para enfraquecer as defesas do país, tornando-as vulneráveis a extremistas e até mesmo ao próprio Exército.

A ausência de um inimigo claro levaria as pessoas a se voltarem umas contra as outras. Com todas essas etapas bem-sucedidas, a terceira fase do plano ocorreria automaticamente. A população entraria em uma guerra civil, sucumbindo ao colapso e à autodestruição.

O autor do livro em que o filme se baseia, Rumaan Alam, acredita que, em uma fase avançada do ataque, com oponentes cortando a comunicação, espalhando desinformação e sons estridentes, as pessoas começarão a se voltar umas contra as outras, em uma guerra civil iminente e o colapso total do país.

Quanto a este tal som estridente, trata-se de um zumbido capaz de provocar náusea, enxaqueca, pressão no crânio, fadiga, vertigem, perda de memória e de audição.

Há aqui uma clara referência a um acontecimento real, denominado síndrome de Havana, pois foram exatamente estes os sintomas, em 2016, de diplomatas da Embaixada dos EUA em Cuba, após ouvirem um forte som misterioso, havendo até suspeitas de ataque por radiação de micro-ondas.

Algo similar e também cercado de mistério ocorreu com membros do governo americano e seus familiares em Viena, Paris, Genebra, Hanói e Bogotá.

Em uma determinada cena do filme, a seguinte questão é levantada pelos protagonistas. Eles citam que, em maio de 2000, um universitário de Ciência da Computação filipino, chamado Onel de Guzman, criou o vírus I Love You, conhecido como “Bug do Amor”, uma das pragas mais devastadoras de que se tem notícia, para um trabalho da faculdade que fora rejeitado.

Guzman, então, decidiu soltar a mensagem com vírus no dia 4 de maio, na véspera da sua formatura. O malware vinha por e-mail com um arquivo anexo chamado “Love-letter-for-you” que, após execução, enviava automaticamente a mensagem para todos os endereços cadastrados da pessoa.

Ao todo, estima-se que o vírus – desenvolvido em Visual Basic Script – foi enviado para mais de 84 milhões de usuários em todo mundo e causou prejuízo de mais de US$ 8,7 bilhões, atingindo grandes corporações como a Ford e agências governamentais no mundo todo.

Se tal estrago pôde ser provocado acidentalmente em 2000, por um simples estudante filipino, imagine o que pode causar ao mundo de hoje um ataque cibernético bem planejado e coordenado, conduzido por um exército de cibercombatentes treinados, patrocinados por um Estado-Nação?

Espero ter contribuído. Desejo a todos um bom filme!

Quem quiser me assistir em vídeo, comentando sobre este filme, basta clicar aqui.

Paulo Pagliusi, Ph.D.
Comandante Cibernético